domingo, 13 de abril de 2008

Era a lebre mai linda que havia no Ribatejo...


Ó Mãe Natureza, na tua simplicidade, dás-nos todos os dias motivos de espanto!
Quando menos se espera, quando o álcool nos tolda os sentidos, quando a felicidade quase nos rebenta (com a ajuda de certos e determinados ingredientes, nomeadamente fruta), eis senão quando uma criatura peluda nos salta à frente para nos lembrar que há coisinhas tão felpudinhas e catitas que nos merecem atenção. E sim, a atenção foi devidamente fornecida à criatura, que com carícias com o pneu do carro, a deixou relaxadinha, vá... para sempre!
Após uma noite de alegria transcendente, em que a parvoíce nos salta à testa com imagens disformes e distorcidas da realidade, o que há melhor do que chegar a casa e esfolar uma lebre? Abri-la e arrancar-lhe o âmago, deixando-a a olhar para nós com aqueles olhinhos que querem dizer: "Vá, esventrem-me sim senhor,mas com carinho!" E nós, tudo bem, nada contra! A relação foi tão produtiva, que não a podia deixar com sede. Banhei-a com bom vinho da casa, colheita caseira, juntando as tradicionais ervas da praxe e lá a deixámos a curtir a vida...
Hoje, a amiga lebre lá nos aguardava e nós a ela. Agora somos um só, lebre... Tás cá dentro!

3 comentários:

Anónimo disse...

Notarei eu aqui uma certa fixação com a bela da lebre!? Deixo a questão no ar!!!

Genetaska disse...

LOLOLOLOLOL!!!!!

Anónimo disse...

só para ser diferente:
AHAHAHAHAHAHAH